Sede da Copa do Mundo, Catar prende pelo menos 60 trabalhadores que protestaram contra salários atrasados

A apenas três meses da Copa do Mundo, o Catar prendeu pelo menos 60 trabalhadores estrangeiros que protestaram por conta de pagamentos atrasados. 

Christopher Pike/Getty Images for Supreme Committee 2022

A informação foi divulgada pela agência “AP”, e as detenções expõem os problemas trabalhistas da região antes do início do torneio.

Segundo a publicação, houve deportações, apesar de não ter um número exato. Em comunicado enviado no último domingo (21), o governo do Catar confirmou que “vários manifestantes foram detidos por violar as leis de segurança pública”, mas se negou a dar informações sobre presos e deportados.

No dia 14 de agosto, aproximadamente 60 trabalhadores foram às ruas para realizar uma manifestação. Eles se juntaram na entrada do Al Bandary International Group, que opera em construções, imóveis, hotéis, dentre mais serviços.

Segundo o grupo de consultoria trabalhista Equidem, havia manifestantes sem receber há sete meses. O Al Bandary não cedeu informações sobre o incidente.

O governo também reconheceu que a empresa privada não está em dia com os salários e disse que seu Ministério do Trabalho pagaria “todos os salários e benefícios atrasados”.

Os presos, no momento, estariam sofrendo pelo calor. Segundo o diretor executivo da Equidem, Mustafa Qadri, o centro de detenção não oferece ar condicionado, e a temperatura local atingiu 41° C nesta semana.

*Com informações de 365 Scores

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